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O que é o acidente vascular cerebral, quais os tipos, como prevenir e tratar

O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retorna ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar desses números preocupantes, muita gente ainda têm dúvidas sobre o assunto e desconhece as principais causas, sintomas e maneiras de prevenir essa enfermidade.
O AVC acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, privando as cédulas de oxigênio e de nutrientes. Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral. Entre as causas dessas ocorrências, estão a malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar).
Tipos de acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral isquêmico – é causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região. O acidente vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral.
Acidente vascular cerebral hemorrágico – acontece quando um vaso se rompe espontaneamente e há extravasamento de sangue para o interior do cérebro. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros de hipertensão arterial.
Sinais e sintomas de acidente vascular cerebral
É importante prestar atenção aos sintomas para saber identificar um AVC e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto mais cedo forem tratados o acidente vascular cerebral isquêmico e o acidente vascular cerebral hemorrágico, melhores são os prognósticos do paciente. Então, fique atento se você ou alguém próximo apresentar algum dos seguintes sinais sintomas:
  • Fraqueza de um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar;
  • Perda de visão;
  • Perda da sensibilidade de um lado do corpo;
  • Alterações motoras;
  • Paralisia de um lado do corpo;
  • Distúrbio de linguagem;
  • Distúrbio sensitivo
  • Alteração no nível de consciência.
Como diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral
Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Mas, para isso, é importante conhecer os fatores de risco que aumentam as chances de o paciente sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico ou um acidente vascular cerebral hemorrágico.
Estilo de vida –  sedentarismo, má alimentação, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e excesso de bebidas alcoólicas.
Problemas de saúde – entre eles, é possível citar as altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão alta e doenças cardíacas.
Todos os hábitos de vida que aumentam os riscos de acontecer um acidente vascular cerebral podem ser mudados. Mas, nem todos os problemas de saúde que aumentam os riscos podem ser evitados. Por outro lado, maus hábitos de vida também podem levar ao desenvolvimento de problemas de saúde que têm potencial de desencadear um AVC. Então, veja o que fazer para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral:
Controle o colesterol – é imprescindível reduzir a quantidade de alimentos ricos em gordura ruim, aquela que se deposita nos vasos sanguíneos, conhecida como LDL. Em alguns casos, a dieta não é o bastante para reduzir os níveis dessas substâncias, sendo necessário o uso de medicamentos.
Controle o peso – mantenha o peso saudável para a sua idade, altura e biotipo e evite o acúmulo de excesso de gordura no corpo. Procure um médico para saber qual é o seu peso ideal e o que fazer para eliminar o excesso de gordura de forma que não prejudique a sua saúde.
Controle a pressão arterial – além da dieta, uma boa forma de reduzir a pressão arterial é adotando a prática de exercícios físicos. Mas, antes de começar, faça uma avaliação médica. Também é importante evitar bebidas alcoólicas e o consumo exagerado de sódio.
Não fume – diversos estudos mostram que o tabaco aumenta consideravelmente as chances de um acidente vascular cerebral.
Não use drogas – drogas ilícitas, como a cocaína, alteram drasticamente o fluxo sanguíneo no organismo, o que pode provocar um AVC.
Alguns tratamentos anticoncepcionais podem. favorecer o surgimento de AVC, principalmente em mulheres fumantes, com hipertensão arterial, ou que sofram de enxaqueca. Por isso, é importante consultar um médico para que ele avalie o caso e discuta com a paciente o melhor método para não engravidar.
Existe tratamento para quem sofreu um acidente vascular cerebral
Apesar das medidas para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral, alguns pacientes não conseguem evitar o problema e precisam de tratamento. Veja como é o tratamento em cada um dos tipos de AVC:
Acidente vascular cerebral isquêmico – o tratamento consiste em desobstruir o vaso cerebral afetado, normalizando a circulação cerebral. Quanto mais rápido for iniciado, maiores as chances de salvar os neurônios que estão em sofrimento, o que diminui muito ou até evita as sequelas do AVC.
Acidente vascular cerebral hemorrágico – o tratamento cirúrgico pode ser necessário para conter a hemorragia. Depois de estabilizada a situação, o tratamento se concentra na prevenção de um novo derrame e na recuperação das funções afetadas.
As áreas do cérebro afetadas pelo AVC podem se reconstituir aos poucos se receberem os estímulos certos. Por isso, programas de reabilitação são muito importantes, pois ajudam o paciente a retomar atividades diárias e funções que ficaram comprometidas.
Caso apresente algum sintoma de derrame ou sinta dúvida sobre o assunto, não hesite em procurar um médico. Ele poderá pedir exames e avaliar o seu caso, além de orientar sobre como evitar um derrame.

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